
Dicas de segurança na Internet para crianças, adolescentes e pais
Um guia completo para a segurança dos seus filhos em linha
A Internet pode ser um recurso maravilhoso para as crianças, proporcionando acesso a informações, páginas educativas e oportunidades de socialização e entretenimento. No entanto, a autoestrada da informação é um espaço muito público, o que exige que os utilizadores estejam conscientes das preocupaçõesde segurança da Internet.
Os jovens utilizadores enfrentam riscos em linha, como a ciberperseguição, os predadores em linha, os burlões e até os piratas informáticos. É fundamental que os pais ensinem proactivamente os seus filhos sobre cibersegurança e como utilizar as melhores ferramentas e estratégias para proteger a sua privacidade em linha.
Existem várias formas de os pais aumentarem a segurança online das crianças. Os passos mais simples incluem a formação e a utilização das definições do SafeSearch. Os passos mais avançados envolvem a utilização de tecnologia de privacidade.
É claro que, como pai, tem de encontrar o equilíbrio certo entre proteger os seus filhos dos perigos em linha e preservar a sua liberdade. As medidas de proteção mais ideais devem salvaguardar a segurança do utilizador sem sufocar a apetência da criança pelo conhecimento ou pela criatividade.
10 dicas de segurança na Internet para crianças
Dica 1: Escolha cuidadosamente os nomes de ecrã
As crianças devem escolher cuidadosamente os seus nomes de ecrã. Devem escolher nomes de ecrã anónimos e evitar utilizar os seus nomes verdadeiros, números de telefone ou outras informações confidenciais nos seus nomes de ecrã. Um bom nome de ecrã protegerá a privacidade da criança de predadores, piratas informáticos e outros abusadores em linha. Protege também a sua reputação.
Dica 2: Não publique informações pessoais em qualquer lugar online - salas de conversação, redes sociais, fóruns, etc.
Não partilhe o seu nome verdadeiro, morada, informações sobre a família, nome da escola ou coisas como os dados do seu clube de ginástica ou de um estúdio de dança. Estes dados podem ser facilmente acedidos por perseguidores e as consequências podem ser perigosas.
Dica 3: Não publique nem envie mensagens a alguém com fotografias ou vídeos seus de que se arrependa de os ver em público mais tarde
Lembre-se: tudo o que partilhar em privado, em linha ou por texto, pode tornar-se público de forma inesperada e muito rápida. As crianças devem evitar comprometer a sua pegada digital com a troca espontânea de imagens. Uma boa regra geral: antes de enviar uma fotografia ou um vídeo a alguém, pergunte a si próprio se não se importaria de ver esse vídeo ou fotografia num grande cartaz no centro da sua cidade.
Dica 4: Partilhe as palavras-passe com os pais
A partilha de palavras-passe com os pais é uma questão controversa. Saber a palavra-passe das crianças pequenas pode ajudar os pais a monitorizar as suas contas de correio eletrónico e de redes sociais e a impedir os cibercriminosos e os perseguidores. No entanto, à medida que as crianças crescem, precisam da sua privacidade. A partilha de palavras-passe pode abalar a confiança entre um pai e um filho mais velho.
Em vez de encorajar as crianças mais velhas, como os adolescentes, a partilharem palavras-passe, os pais devem dar-lhes as ferramentas e a formação de que necessitam para se defenderem das ameaças em linha. Para além disso, os pais devem manter todas as linhas de comunicação abertas.
Dica 5: Netiqueta: tratar as pessoas com gentileza em linha
Quando comunicar em linha, lembre-se da "netiqueta" - etiqueta em linha. Uma boa regra de ouro: não diga a outra pessoa em linha algo que não diria na cara dela.
As crianças e os adultos podem esquecer que as regras sociais do mundo real também se aplicam em linha. Os pais devem lembrar aos seus filhos que devem respeitar os sentimentos dos outros quando publicam nas redes sociais e evitar partilhar ou publicar conteúdos ofensivos, desrespeitosos ou prejudiciais. Devem evitar linguagem ofensiva e nunca se envolver em ciberbullying.
Os pais devem explicar o potencial impacto de ser indelicado na Internet. Quando algo é publicado em linha, nem sempre pode ser retirado. Para além disso, as consequências do cyberbullying podem ser graves para os outros.
Dica 6: Actualize as suas palavras-passe e utilize palavras-passe fortes
Não defina as suas palavras-passe como 12345678. Certifique-se de que utiliza uma variedade de caracteres minúsculos e maiúsculos, números e símbolos especiais. Actualize as palavras-passe regularmente e utilize um gestor de palavras-passe para armazenar as suas palavras-passe em segurança.
Dica 7: Não utilizar salas de conversação ou utilizar apenas salas de conversação aprovadas pelos pais
Algumas salas de conversação não são seguras para as crianças utilizarem. Apresentam conteúdos inadequados ou escondem potenciais perigos, como predadores. Os pais devem verificar as salas de conversação antes de permitir que os seus filhos as utilizem. Também é uma boa ideia manter o computador da família num local central da casa se o seu filho utilizar regularmente espaços como quadros de mensagens na Internet para ajudar a monitorizá-lo.
Dica 8: Não preencha perfis que exijam informações privadas
A maioria dos sítios Web utiliza as nossas informações privadas para nos oferecer uma experiência melhor e mais personalizada. Por exemplo, um sítio Web de compras pode utilizar os nossos hábitos de compra para recomendar produtos mais adequados, ou uma plataforma de streaming pode utilizar os nossos dados de visualização para sugerir filmes e programas de televisão que provavelmente iremos gostar de consumir.
No entanto, os profissionais de marketing, os trolls e até os hackers podem abusar das nossas informações privadas. Os maus actores podem utilizar malware, ligações inseguras ou sítios Web maliciosos para capturar os nossos dados sensíveis.
Dica 9: Não te encontres com nenhum amigo em linha sem a autorização e supervisão dos teus pais
Os pais devem falar com os seus filhos sobre os riscos de falar com estranhos na Internet. Explique que qualquer pessoa se pode fazer passar por outra online, pelo que é importante nunca fornecer informações pessoais, responder a pedidos de fotografias ou encontrar-se com alguém sem a presença de um adulto. Um potencial predador pode fazer-se passar por uma criança ou mesmo por um ente querido, como um avô.
Explique a importância de se envolverem apenas com pessoas que conhecem e em quem confiam. Incentive os seus filhos a contactá-lo imediatamente se um estranho pedir fotografias, vídeos, informações confidenciais ou sensíveis, ou se quiser encontrar-se online ou fisicamente.
Dica 10: Partilhar sempre com os pais comunicações ofensivas, assustadoras ou duvidosas
É essencial manter um diálogo aberto. Os pais devem falar regularmente com os filhos sobre as suas actividades, interesses e amigos em linha, de uma forma acolhedora e acessível.
Informe-os de que está disponível se precisarem de falar sobre qualquer assunto. Um ambiente livre de juízos de valor facilitará a conversa consigo sobre quaisquer preocupações e também lhes dará confiança sobre a segurança em linha.
Pergunte-lhes se alguma vez se sentiram desconfortáveis, magoados ou assustados com alguma coisa que encontraram online e incentive-os a contactá-lo se tiverem dúvidas ou preocupações. A identificação precoce de sinais de alerta pode ajudar a evitar que os problemas se transformem em preocupações maiores.
13 conselhos de segurança na Internet para adolescentes
Dica 1: Nunca responda a mensagens ameaçadoras em qualquer plataforma
Incentive os adolescentes a bloquearem os utilizadores que enviam mensagens ofensivas ou abusivas e a nunca responderem ou retaliarem contra os agressores. Lembre-os de falar com um adulto se alguma vez se sentirem desconfortáveis ou ameaçados, ou se virem alguém a ser vítima de ciberbullying.
Alguns exemplos graves de ciberbullying incluem o doxxing e o swatting. Então, o que são o doxxing e o swatting? Resumidamente, o doxxing é um tipo de ciberbullying em que alguém publica informações privadas de um utilizador na Internet, o que normalmente resulta em abuso ou assédio. Swatting é quando um brincalhão faz uma chamada falsa para um número de emergência para enviar agentes da autoridade fortemente armados para a casa de uma vítima, o que por vezes resulta numa tragédia.
Evitar a comunicação com agressores em linha pode ajudar a proteger os adolescentes de tais ataques.
Dica 2: Pense antes de publicar ou partilhar fotografias e informações
Os riscos da partilha excessiva na Internet são elevados. Não publique qualquer informação pessoal - como o nome verdadeiro, o número de telefone, a morada, o nome da escola, o nome e a morada de um clube de ginástica ou de um estúdio de dança. Tudo isto pode ser facilmente acedido e roubado, com consequências terríveis para toda a família.
Dica 3: Tenha em conta a pegada digital
Antes de partilhar fotografias ou vídeos com alguém em linha, considere a sua pegada digital e a forma como isso o pode afetar no futuro. A sua pegada digital é o seu rasto de dados na Internet. Nunca desaparece completamente e pode afetar a sua segurança, reputação, finanças e até a sua carreira. Saiba em como proteger a sua pegada digital hoje mesmo.
Nada que não esteja preparado para ver na página inicial de um editor de notícias nacional não deve ser partilhado.
Sugestão 4: Utilizar uma cobertura de webcam
Embora a utilização de uma proteção para a webcam do computador ou tablet da família possa parecer drástica, pode ajudar a proteger a privacidade da família. Alguns tipos de spyware podem utilizar a webcam ou o microfone para gravar secretamente a família. Para além de cobrir a webcam, utilize o nossoscanner anti-spyware para procurar spyware, stalkerware, keyloggers e cavalos de Troia no seu sistema.
Sugestão 5: Definir definições de privacidade
Ensine os adolescentes a verificar as definições de privacidade das suas contas nas redes sociais. Por exemplo, o acesso ao perfil deve ser limitado a amigos e familiares de confiança. Desactive também a marcação de localização nas fotografias.
Mesmo que o seu filho tenha um perfil fechado, deve ter cuidado com os dados que partilha. Lembre os jovens utilizadores de que meios de comunicação como fotografias, vídeos e comentários podem ser utilizados de forma abusiva ou para invadir a sua privacidade. Incentive os seus filhos a pensarem de forma crítica antes de partilharem informações na Internet e a só publicarem coisas que se sintam à vontade para que os outros vejam.
Dica 6: Crie palavras-passe fortes
Independentemente da idade, todos os utilizadores da Internet devem aprender a criar palavras-passe fortes para as suas contas, uma vez que os piratas informáticos podem utilizar ferramentas sofisticadas para violar palavras-passe fracas muito rapidamente. Lembrar-se de palavras-passe complexas pode ser um desafio, pelo que recomendamos que as pessoas tentem utilizar umgestor de palavras-passe para facilitar a sua vida.
Dica 7: Não guarde informações em computadores públicos
Qualquer informação que armazene num computador público está potencialmente aberta ao acesso do utilizador seguinte. Por exemplo, alguém na sua escola pode utilizar a palavra-passe que guardou num computador público para aceder ao seu correio eletrónico ou assumir o controlo da sua conta nas redes sociais. Além disso, saiba como limpar a cache em computadores públicos para eliminar as suas informações.
Sugestão 8: Evitar a partilha de informações de identificação dos alunos
Os agentes de ameaças utilizam várias técnicas de engenharia social, como ataques de phishing, para extrair informações sensíveis, como dados de identificação, dos estudantes. Qualquer estudante deve evitar partilhar informações de identificação em linha sem verificar a identidade da entidade que procura os dados.
Dica 9: Utilize a rede Wi-Fi da escola com precaução
Os alunos devem evitar utilizar a rede Wi-Fi da escola para actividades sensíveis, porque essas redes são normalmente monitorizadas pelos administradores da escola ou pelo pessoal de TI, o que resulta em potenciais riscos para a privacidade e a segurança. Além disso, as redes Wi-Fi das escolas podem ter definições de rede mais fracas e são também alvo de cibercriminosos, como grupos de ransomware, que podem extrair informações pessoais e vendê-las na Dark Web. De facto, a investigação sugere que partes da Dark Web estão repletas de dados pessoais de estudantes.
Dica 10: Não deixe que os seus amigos utilizem o seu dispositivo sem supervisão
Se precisar de deixar um amigo utilizar o seu dispositivo, certifique-se de que o tempo é supervisionado com diretrizes claras. Com acesso às suas credenciais de início de sessão ou ficheiros sensíveis, qualquer pessoa pode invadir a sua privacidade, incriminá-lo por um crime, roubá-lo ou colocá-lo numa situação embaraçosa.
Dica 11: Não abra anexos de remetentes desconhecidos
Os anexos são um vetor de infeção comum para vírus e malware como os Trojans. Nunca abra anexos de remetentes desconhecidos. Abra os anexos apenas depois de verificar o endereço de correio eletrónico, de efetuar uma análise de vírus e de verificar se existem sinais de alerta na mensagem, como, por exemplo, texto que pareça pouco caraterístico do remetente.
Dica 12: Pergunte aos seus amigos antes de publicar as suas fotografias
Pergunte sempre aos seus amigos antes de publicar as suas fotografias online. Pedir autorização não só é respeitoso, como também protege a sua privacidade e, potencialmente, a sua segurança. Por exemplo, um agressor pode potencialmente utilizar informações sensíveis numa fotografia para identificar a localização da vítima ou para a envergonhar.
Sugestão 13: Saber como e quando bloquear ou denunciar conteúdos
Os sítios Web, como as páginas das redes sociais, oferecem ferramentas de bloqueio e mecanismos de denúncia para melhorar a segurança dos utilizadores. Saber como e quando utilizar estas ferramentas pode protegê-lo de conteúdos não seguros, assédio, ciberassédio e burlas.
10 conselhos de segurança na Internet para os pais
Dica 1: Esteja atento às ameaças em linha para crianças e adolescentes
- Os autores de ciberbullying utilizam a Internet para assediar, humilhar ou ameaçar utilizadores vulneráveis, como crianças e adolescentes, o que por vezes provoca ansiedade e depressão nas vítimas.
- Os predadores em linha utilizam a Internet para encontrar pessoas que possam explorar ou abusar depois de ganharem a sua confiança.
- Os ataques de phishing utilizam diferentes técnicas para enganar as crianças e levá-las a partilhar informações sensíveis sobre elas ou sobre os seus entes queridos.
- Os jogos em linha podem ter trolls que intimidam os outros, os exploram ou utilizam linguagem imprópria.
- As páginas das redes sociais são um local comum para os agentes de ameaças em linha, como os bullies, se esconderem.
- Os sítios Web não seguros apresentam conteúdos inadequados para os jovens.
Dica 2: Monitorize a atividade em linha dos seus filhos e estabeleça limites de tempo para a tecnologia
Utilize um software ou aplicação de controlo parental para monitorizar a atividade em linha dos seus filhos. Embora haja muitos benefícios em socializar na Internet, jogar jogos, ler blogues e consumir vídeos online, a moderação é importante. Os pais devem estabelecer limites claros para os filhos mais novos no que respeita ao tipo de tecnologia que utilizam e ao tipo de conteúdos que consomem
Os pais podem controlar o tempo de ecrã das crianças e monitorizar a sua atividade em linha através da tecnologia. Os pais devem também incentivar os filhos a fazer pausas regulares no ecrã e a participar noutras actividades.
O software de controlo parental é uma das melhores ferramentas de segurança online para os seus filhos. Estes programas podem ajudar a monitorizar a atividade de uma criança, bloquear conteúdos inadequados e definir limites de tempo. Os pais devem considerar a possibilidade de configurar controlos para cada dispositivo que a criança utiliza, desde computadores portáteis a smartphones e tablets.
Saiba como funciona o software de controlo parental, que funcionalidades estão disponíveis e como ajustar as definições à medida que o seu filho cresce. Além disso, certifique-se de que o seu filho sabe que estas ferramentas são uma medida de segurança e não um ataque à sua liberdade.
Certifique-se de que está a utilizar um software ou uma aplicação de controlo parental com boa reputação.
Dica 3: Mantenha os aparelhos fora do quarto
Alguns pais desencorajam as crianças pequenas de utilizarem dispositivos no quarto porque esses locais são mais difíceis de monitorizar do que um local mais central da casa, como a sala de estar. Além disso, ter dispositivos em espaços pessoais pode interferir com os padrões de sono e distrair as crianças de actividades mais saudáveis. A utilização excessiva de dispositivos também pode ter um impacto negativo no bem-estar físico e mental da criança.
Dica 4: Detetar sinais de aviso
Embora os sinais seguintes possam fazer parte de uma infância normal, também podem apontar para um problema mais profundo, como o bullying em linha:
- O seu filho já não participa em actividades em linha.
- O seu filho sofre de baixa autoestima, alterações de humor, ansiedade ou depressão.
- Evitam subitamente utilizar a tecnologia, como o seu smartphone, tablet ou consola de jogos de vídeo.
- Estão a comer menos e a dormir de forma irregular.
- O seu desempenho académico está a piorar.
Fale com o seu filho, contacte a escola ou consulte um profissional de saúde mental se souber que ele está a ser vítima de ciberbullying.
Sugestão 5: Manter as definições de SafeSearch activas
Conteúdos inseguros, como malware, pornografia, violência extrema, estão apenas a alguns cliques de distância na Internet. Consulte para saber como ativar o SafeSearch e proteger-se a si e aos outros membros da sua família de conteúdos potencialmente perturbadores.
Dica 6: Marcar sites seguros
Pode criar uma lista segura de sítios Web para os seus filhos navegarem e marcá-los no computador da família. Incentive os seus filhos a acederem apenas a esta lista de sítios Web aprovados. No entanto, permita que os seus filhos adicionem novos sítios Web à lista de segurança depois de os ter verificado.
Dica 7: Eduque os seus filhos sobre cibersegurança
É importante manter uma conversa sobre cibersegurança - leia mais aqui: o que é a cibersegurança. Os seus filhos estão bem cientes de quaisquer potenciais ameaças da Internet e seguem as dicas mencionadas acima.
Sugestão 8: Bloquear pop-ups
Os pop-ups podem ser incómodos ou perigosos. Enquanto alguns pop-ups ajudam os comerciantes a gerar receitas, outros apresentam conteúdos pouco seguros. Os abusadores também podem utilizar pop-ups para atacar a segurança de um utilizador vulnerável da Internet, como uma criança.
Arme o navegador da Web no computador da família com uma ferramenta de segurança como Browser Guard para impedir rastreadores, fraudes e sites não seguros. Experimente também o AdwCleaner para remover programas indesejados e lixo informático que podem inundar o seu ecrã com anúncios.
Dica 9: Ensine as crianças a reconhecer o spam e o phishing
Os ataques de phishing e o spam estão cada vez mais sofisticados. Ensine os seus filhos a reconhecerem os sinais de mensagens de correio eletrónico e de texto de spam perigosas. Explique-lhes porque é que nunca devem preencher formulários com informações pessoais ou clicar em ligações suspeitas.
Dica 10: Saiba que tipo de proteção e educação em linha é oferecida na escola dos seus filhos
Descubra que medidas a escola do seu filho toma para o proteger em linha. Muitas escolas utilizam sistemas de filtragem, software de monitorização e políticas de segurança para defender os alunos de abusos na Internet. Também partilham recursos e oferecem reuniões de pais e professores para ajudar a criar consciência.
Lei sobre a segurança das crianças em linha (KOSA)
Talvez tenha lido que senadores dos EUA apresentaram a Lei da Segurança das Crianças em Linha (KOSA). Esta proposta de legislação tem como objetivo proteger as crianças dos perigos em linha, como o ciberbullying, a exploração e a exposição a conteúdos inadequados. Algumas das medidas potenciais da KOSA incluem:
- Verificação da idade: A KOSA procura implementar sistemas elaborados de verificação da idade para impedir que os menores acedam a conteúdos com restrições de idade.
- Controlos parentais: A lei exige que os serviços em linha forneçam aos pais ferramentas para controlar as actividades em linha dos seus filhos que vão além dos controlos parentais típicos.
- Mecanismo de denúncia: A KOSA exige que os serviços em linha disponham de um mecanismo de denúncia para os casos em que as crianças possam ser prejudicadas.
- Educação e sensibilização: A KOSA apela a uma maior sensibilização para a segurança em linha entre os jovens utilizadores da Internet.
- Proteção da responsabilidade: As plataformas em linha que não tomam medidas corretivas enfrentam riscos de responsabilidade.
Embora a KOSA possa ter sido construída com boas intenções, suscita algumas preocupações:
- A recolha de dados para o sistema de verificação da idade pode ter um impacto negativo na privacidade do utilizador.
- Os controlos parentais robustos podem ser utilizados indevidamente para bloquear conteúdos legítimos.
- Um mecanismo de denúncia abrangente pode ser explorado e utilizado abusivamente para atacar utilizadores inocentes.
- As plataformas em linha podem censurar excessivamente os conteúdos para proteção da responsabilidade.
- Os grupos LGBTQ+ receiam que as escolas e os governos estaduais utilizem a KOSA para censurar fontes e bisbilhotar adolescentes em risco.